quinta-feira, 12 de março de 2009

Cinema do apocalipse - Terminator (1984)

um ciborgue do futuro surge em uma bolha de energia. sua missão é matar sarah connor, impedindo o nascimento de jonh connor, líder - no futuro - da resistência contra a skynet, sistema de defesa computadorizado dos estados unidos que em certo momento decidirá que os humanos são a verdadeira ameaça. sarah receberá a ajuda de um humano do futuro, enviado pelo próprio john para tentar escapar do exterminador.
dirigido por james cameron (titanic, true lies) consagrou arnold schwarzenegger com a frase "i'll be back".
O destaque fica para os cabelos anos 80 e as soluções simples que, ao meu ver, impressionam mais que os efeitos computadorizados de hoje, principalmente pelo excesso de informação.
o filme tem fortes referências messiânicas. não por acaso o "salvador" tem as iniciais JC.
Teve sequências, jogos e até um seriado de tv. nada que se compare ao original.

nota: outra frase, não tão conhecida mas sempre repetida em todos os filmes: "come with me if u wanna live".

segunda-feira, 9 de março de 2009

Olho por olho, Cacciola por Battisti

O senador Gerson Camata (PMDB-ES) relatou a visita que dois parlamentares italianos fizeram ao presidente do Senado, José Sarney, para "mostrar as razões do abalo que a opinião pública italiana sofreu com relação ao Brasil em consequência do asilo político dado ao facínora Cesare Battisti". O senador citou o argumento utilizado pelos parlamentares europeus, para quem a Justiça italiana poderia até ter errado no caso de um homicídio, mas Battisti está condenado por quatro atentados contra a vida. Afirmou que o acusado nunca se apresentou para se defender, mas mandava advogados. O presidente Sarney explicou que o Senado aguarda apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), um dos principais defensores do asilo a Battisti, disse que o italiano irá encaminhar aos ministros do STF, carta na qual explicará, ponto por ponto, as acusações que pesam sobre ele. Ao retomar seu pronunciamento após o aparte de Suplicy, Camata afirmou que já tinha sido do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e que a doutrina do partido ensina a mentir, a esconder e a entregar os companheiros. O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), então, pediu um aparte e manifestou sua discordância, dizendo ter participado de organizações de esquerda naquela época e que jamais aprendeu coisas desse tipo.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, ao comentar a manifestação de "assombro" do presidente da Itália em carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a concessão de status de refugiado ao italiano Cesare Battisti, afirmou ontem à Folha que a negativa de devolver Battisti - ex-militante da organização Proletários Armados para o Comunismo condenado por quatro homicídios no fim dos anos 70 - tem base na legislação do país, assim como a recusa da Itália em extraditar o ex-banqueiro ítalo-brasileiro Salvatore Cacciola, condenado no Brasil. O Supremo Tribunal Federal ainda não determinou a extinção do processo de extradição iniciado pelo governo da Itália e a consequente libertação de Battisti, requeridas pela defesa dele no último dia 15. O presidente do STF, Gilmar Mendes, pediu uma manifestação da Procuradoria Geral da República sobre o tema.

Quem está sendo julgado: Battisti, o Poder Executivo Federal ou o STF? E a quem incumbe o julgamento de Battisti: ao Poder Judiciário ou ao Quarto Poder (a mídia, que já deu sua sentença, fingindo que a condenação na Italia se deu durante um regime ditatorial)?